quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Sessão de seminário, sexta 27

Convoco os alunos para uma aula-reunião esta sexta às seis. Encontro no meu gabinete. (Corredor transversal à sala 0.12)

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A guerra das estrelas: agora na Amazon

Nunca «o leitor» teve tanto poder. A questão é: será que o exerce de forma mais justa que os poderosos tradicionais?

Eis uma acha para o debate:


  • (...) Amazon is not always sympathetic to sad sagas of political animus wrecking the review destinies of authors. The story of Mark Bray, author of Antifa: The Anti-Fascist Handbook, is an example. Bray’s book, published by Melville House, happened to be released the Monday after neo-Nazi demonstrations in Charlottesville, Virginia that led to a counter-protestor being run over and killed. This placed Bray’s book right in the middle of President Trump’s blame for “both sides” by likening Antifa to neo-Nazis. Eager to fight, some of the so-called “alt-right” took to Reddit with a screenshot of Bray’s Amazon page and the instruction: “Currently at 3.5 stars. You know what to do.” They did: in no time, the book’s listing was, in the words of its publisher Dennis Johnson, “flooded” with single-star reviews. Johnson complained to Amazon – via the automatic submission forms provided to the non-Clintons of the world – and a few one-star reviews were removed, but at that point there were now about 50 of them. Johnson even sent Amazon a screenshot of the Reddit page, but was still unable to speak to a human representative. The reviews, meanwhile, slowed the book’s sales, claiming that purchasing the book would support violence. In an odd and unlucky irony, the gap in intellectual history that Bray had attempted to address in his book – the US’s inattention to anti-fascist resistance – manufactured the material for its condemnation. A book about fighting evil was characterised as evil. (...)

O resto do artigo (ZAKARIA, Rafia, «How Amazon reviews became the new battlefield of US politics", The Guardian 9/10/17) aqui

Nota: «Nunca o leitor teve tanto poder» é uma afirmação discutível (como todas as afirmações) mas q.b. plausível.

UMA RUBRICA: ACHOS PARA A FOGUEIRA

O achismo é uma forma de pensar como qualquer outra, só que geralmente um tudo-nada menos informada. O que nós fazemos (ou tentamos fazer) distingue-se num ponto: nós navegamos à vista. À vista do texto, à vista do documento, à vista de algo que sustente (nem que seja minimamente) o nosso argumento.

Enquanto não vêm as suas, aqui vão algumas sugestões:

1) Acha que as capas dos livros portuguesas são piores que as internacionais? Porquê?
2) Acha que as livrarias portuguesas são muito/pouco atractivas? Porquê? Dê exemplos.
3) Acha que em Portugal se publicam demasiados livros?
4) Acha que em Portugal se publicam poucos clássicos? Há lacunas graves?
5) Em Portugal lê-se mais inglês que em Espanha?
6) Quais as editoras com, na sua opinião, melhor critério editorial? Porquê?
7) Por que motivo ainda não houve um Nobel da literatura brasileiro?
8) Bob Dylan mereceu o Nobel? Porquê?
9) Acha que em Portugal há demasiada concentração editorial?
10) Qual a melhor editora portuguesa?
11) Os editores devem interferir na escrita dos autores?
12) Por que motivo não há uma boa editora de ficção científica?
13) Acha que estas não são as perguntas adequadas? Então quais são?

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Ultimatum, de Landeg White - sexta 6

Esta sexta 6 tenho a honra de ser a pessoa que apresenta o romance de Landeg White na livraria Ler Devagar, considerada uma das 10 mais belas livrarias do mundo. (A outra em Portugal é a Lello, no Porto.)
Landeg White traduziu Os Lusíadas para inglês, entre outros feitos, e é um respeitado poeta, escritor, tradutor e amigo de Portugal. Viveu muitos anos em África, sobretudo em Moçambique  (curiosidade: é tio do poeta Eduardo White) e neste romance histórico sobre o mais tenso momento da relação entre Portugal e a Inglaterra mostra ser a pessoa certa para entender a pluralidade de pontos de vista: porque o seu humanismo e amizade por todas as partes envolvidas lhe dão, a par do seu engenho e arte, uma natural vantagem. Apareçam! 

Eco: o que é a cientificidade e 10 regras da citação

Eco, Umberto (1984), Como se faz uma tese. Lisboa: Presença.  Definam sempre um termo quando o introduzirem pela primeira vez. (163) O ...